Data: 14-08-2012
Criterio:
Avaliador: Daniel Maurenza de Oliveira
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Embora tenha uso na alimentação da população sertaneja e madeira com potencial econômico, C. brasiliense é bem conhecida e apresenta ampla distribuição pelos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Caryocar brasiliense Cambess.;
Família: Caryocaraceae
Sinônimos:
Nome vernáculo: "Pequi" (Amorim et a., 2012)
Os dados iniciais do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente - RQMA (IBAMA, 2007) apresentam dados de extração de madeira para o período entre 01/09/2006 e 30/10/2007. Neste período o Estado do Pará extraiu 245.264 m³ de madeira com rendimento de R$ 16.063,40, o Estado de Rondônia extraiu 60.012 m³ de madeira com rendimento de R$ 2.100,42 e o Estado de Roraima extraiu, 67.951 m³ de madeira com rendimento de R$ 2.847,28
A espécie ocorre nos Estados Pará, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná (Amorim et al., 2012), Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins (CNCFlora, 2011)
A espécie é uma árvore acima de 10 m de altura, mas pode ser menor em caso de baixa fertilidade do solo ou por fatores genéticos (Lima et al., 2007)Ocorre em regiões com boa luminosidade e de baixa fertilidade natural do solo (Silva, 1993), clima subtropical ou tipicamente tropical, com estação seca bem denida, em solo profundo, sílico-argiloso e bem drenado (Andersen et al., 1988).A frutificação ocorre principalmente entre os meses de janeiro e março, podendo ser encontrados frutos fora dessas épocas (Ribeiro, 2000).
1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: "Vulnerável" (VU), segundo a Listavermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).
- LIMA, A.; SILVA, A. M. O.; TRINDADE, R. A.; TORRES, R. P.; MANCINI-FILHO, J. Composição química e compostos bioativos presentes na polpa e na amêndoa do Pequi (Caryocar brasiliense, Camb.). Revista Brasileira de Fruticultura, v. 29, n. 3, p. 695-698, 2007.
- RIBEIRO, R. F. Pequi: o rei do cerrado. Belo Horizonte, MG: Rede Cerrado, 2000. 62 p.
- HINNEBURG, I.; DAMIEN, H. J.; RAIMO, H. Antioxidant activities of extracts from selected culinary herbs and spices. Food Chemistry, v. 97, n. 1, p. 122-129, 2006.
- ALMEIDA, S. P.; PROENÇA, C. E. B.; SANO, S. M.; RIBEIRO, J. P. Cerrado: espécies vegetais úteis. EMBRAPA-CPAC, 1998. 464 p.
- SILVA, J. G. M. Relações solo-vegetação como instrumento para o manejo da vegetação do cerrado no Triângulo Mineiro. Tese de doutorado. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 1993.
- ANDERSEN, O.; ANDERSEN, V. U. As frutas silvestres brasileiras. Rio de Janeiro, RJ: Globo, 1988. 203 p.
- IBAMA. Produtos extraidos por Especie e Estado de Origem, RELATÓRIO DE QUALIDADE DE MEIO AMBIENTE, p.1-88, 2007.
- KAMINO, L. H. Y.STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A.; SOBRAL, M. COSTA, D. P. KAMINO, L. H. Y. Caryocareaceae. Rio de Janeiro, RJ: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 516 p.
- AMORIM, A. M. A.; PRANCE, G. T.; MEDEIROS, H. Caryocaraceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/index?mode=sv&group=Root_.Angiospermas_&family=Root_.Angiospermas_.Caryocaraceae_SZYSZY&genus=&species=&author=&common=&occurs=1®ion=&state=&phyto=&endemic=&origin=&vegetation=&last_level=subspecies&listopt=1>.
- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE/DEUTSCHE GESSELLSCHAFT TECHNISCHE ZUSAMMENARBEIT (SEMA/GTZ). Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas de Extinção no Estado do Paraná, Curitiba, PR, p.139, 1995.
CNCFlora. Caryocar brasiliense in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Caryocar brasiliense
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 14/08/2012 - 13:07:41